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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

'Antes que morram': fotógrafo capta diversidade de tribos indígenas no mundo

O fotógrafo britânico Jimmy Nelson percorreu o mundo para retratar as tradições e costumes das tribos indígenas remanescentes do planeta.
O resultado é o projeto "Before They Pass Away" ("Antes que elas morram", em tradução livre), com populações nativas de lugares diversos como o norte da Rússia, a Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, a Argentina e o Chifre da África.
Muitas das tribos fotografadas vivem em locais isolados, têm pouco contato com o mundo exterior e continuam seguindo as mesmas tradições de seus ancestrais. Outras já se abriram para alguns hábitos modernos.
Texto integral: BBC BRASIL Aqui
 As tradições e costumes das poucas tribos indígenas remanescentes do planeta foram documentadas pelo fotógrafo britânico Jimmy Nelson, que as reuniu no projeto "Before They Pass Away" (Antes que elas morram, em tradução livre). Entre as tribos retratadas estão nativos seminômades cazaques, do oeste da Mongólia - um deles é visto na foto acima durante a temporada de caça. (Foto: Jimmy Nelson)
 Papua Nova Guiné ocupa o leste da segunda maior ilha do mundo e está sujeita à atividade vulcânica, a terremotos e a grandes ondas. Em termos linguísticos, trata-se do país mais diverso do mundo, com mais de 700 idiomas nativos. Muitas das tribos retratadas por, como Huli, Asaro e Kalam, vivem isoladamente no montanhoso interior da ilha e têm pouco contato entre si ou com o mundo exterior. (Foto: Jimmy Nelson)
 Chukotka, no extremo nordeste da Rússia, é uma região extremamente remota, às margens do estreito de Bering e do círculo Polar Ártico. Moram ali 68 mil pessoas, sob um rigoroso inverno de temperaturas de até -40ºC. Acima, os chukchi, uma das tribos habitantes da região, dentro de um abrigo. (Foto: Jimmy Nelson)
 A Nova Zelândia é dominada por dois grupos culturais: os de ascendência europeia e a minoria maori, cujos ancestrais polinésios chegaram às ilhas neozelandesas cerca de mil anos atrás. Os primeiros europeus a chegar ali ficaram espantados pelos desenhos nos rostos e corpos dos nativos. Os rostos dos homens costumam ser marcados da testa ao pescoço, semelhante a uma máscara e servindo como forma de provar a virilidade do guerreiro. (Foto: Jimmy Nelson)
 O antigo reino de Lo - agora conhecido como Alto Mustang - costuma ser descrito como a mítica Shangri-lá escondida do Nepal, por ser um local remoto e isolado do mundo exterior. A região é um dos poucos lugares onde a cultura tibetana permanece intacta. Até 1992, era totalmente fechada para turistas. Acima, a tribo Lopa, em Mustang. (Foto: Jimmy Nelson)
 O gaúcho é o equivalente argentino ao caubói americano - espíritos livres que percorrem os pampas, cuidam do gado e não são subordinados a ninguém. (Foto: Jimmy Nelson)
 Grupos nômades, vivendo às margens da sociedade no Chifre da África, vivem sob pressão e temem que seu estilo de vida tradicional esteja a perigo. A tribo mursi, pastores na região Omo do Sul, na Etiópia, é um desses grupos. (Foto: Jimmy Nelson)
 Os Rabari são uma das sociedades mais reclusas e tradicionais da Índia, famosos por sua robustez e pelos incríveis bordados que criam. As mulheres da tribo chegam a passar anos costurando itens de seu dote. (Foto: Jimmy Nelson)
 As ilhas Vanuatu obtiveram sua independência da França e da Grã-Bretanha em 1980. A maioria das cerca de 80 ilhas são desertas; algumas têm vulcões ativos. A terra é muito importante para os indígenas ni-Vanuatus (vistos acima perto de um vulcão) e uma parte significativa de sua cultura. (Foto: Jimmy Nelson)
Pastores de renas da tibo Nenets habitam a península Yamal, no Ártico russo, há mais de mil anos. Hábitos do século 21 parecem muito distantes deles, mas muitos têm celular, motos especiais para a neve e geradores. Os pastores se opõem à chegada do desenvolvimento em sua região com medo de perder mais de suas terras pastorais, de onde tiram o alimento de suas renas. (Foto: Jimmy Nelson)

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